Apresentação do Blog de Ciências

domingo, 2 de dezembro de 2012

A grande mancha de LIXO no Oceano Pacífico

Em 1997 um americano que passava por águas calmas no Pacífico verificou que havia uma quantidade muito grande de resíduo sólidos feitos de plásticos. Chocado com tanta imundice decidiu criar a Fundação de Pesquisa Marinha Algalita (AMRF, na sigla em inglês) e estudar o que batizou e passou a ser conhecida como a “Grande Mancha de Lixo do Pacífico”.
Esta área ocupa 1,3 milhão de quilômetros quadrados no Pacífico e existem mais quatro áreas semelhantes pelo mundo, formados pela ação das correntes marinhas e ventos que fazem esse lixo acumular-se em alguns pontos que cobrem cerca de 40% dos oceanos.
 
Localização das áreas contendo lixo

Foto de uma das áreas de lixo.


Acredita-se que a quantidade de plástico no mar é de aproximadamente 600 milhões de toneladas. Além disso, estima-se que chegam nos oceanos aproximadamente 10% de toda a produção anual de plásticos, a maior parte (80% a 90%) carregada pelas chuvas e rios de fontes em terra, como aterros sanitários e o descarte direto em mananciais e no litoral.
Não há apenas pedaços grandes de plásticos, mas exitem partículas de plásticos, o que também prejudica a fauna marinha. Muitos animais marinho morrem devido ao plástico que ingerem, o que leva a uma redução dessas populações.
água viva presa no lixo
Água-viva e outros animais que se alimentam por filtragem, frequentemente consomem o lixo flutuante ou ficam presos nele

Tartaruga sofreu uma deformação anatômica por ter preso ao seu casco um anel de plástico.

Atualmente há várias pesquisas em andamento para confeccionar plásticos que degradam com mais rapidez, mas não é a solução.


O que podemos fazer para que os resíduos plásticos não sejam levados para essas áreas nos oceanos e assim preservar o ambiente marinho?


Para mais informações:
http://www.anda.jor.br/24/08/2010/plastico-forma-ilhas-de-poluicao-nos-oceanos-e-ameaca-fauna-marinha
http://oglobo.globo.com/ciencia/viagem-de-trabalho-ao-mar-de-plastico-6715534
http://ciencia.hsw.uol.com.br/lixo-pacifico.htm
http://www.youtube.com/watch?v=fVoDr2BUQTo&feature=youtu.be
http://www.trashedfilm.com/

2 comentários:

  1. É mesmo impressionante nunca imaginamos o mal que podemos fazer para o meio ambiente,
    é cruel e desumano mais o fato é que o problema já esta ai, e se não conscientizarmos o mundo para esse problema nunca irá ter solução! Se
    conscientizar a humanidade para esse gravíssimo fato que pode destruir o mundo com mais programas de televisão, escolas e projetos os governantes poderiam dar mais importância a causa, como fez com o controlar e as cadeirinhas infantis que conscientizou a população.
    Claro esse problema é mundial então depende de muitos fatores. A divulgação do problema seria algo maior, por que ninguém tem consciência do mal que uma garrafa pode fazer se for jogada em mares, oceanos e rios. Então é isso, a solução do problema é divulgação, conscientização e vontade de ajudar o nosso planeta. Depois de ler isso começarei pensar melhor ate mesmo no simples papel que jogo na rua!

    Nome: Agatha de Oliveira Roca nº: 01 8ª Série: A

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  2. Infelizmente aqui no Brasil a população crio uma mania feia, dispensamos nossos lixos de qualquer jeito sem pensar nas consequências. Lixões á céu aberto, aterros sanitários .. são formas fáceis de descartar o lixo urbano e industrial, mas prejudica o solo, a água subterrânea, os animais, enfim o meio ambiente.
    A culpa é do " mundo " pois querendo ou não a evolução, a tecnologia prejudica cada vez mais o planeta . É como se não houvesse espaço para para os dois , ou sofremos um grande impacto ambiental e temos tecnologia ou cortamos essa vantagem e vivemos uma vida mais " saudável " .
    Para isso parar de ocorrer temos que reciclar mais, não jogar aparelhos eletrônicos em lugares inadequados, fazer a separação do lixo corretamente e procurar manter o lixo fora do contato com o solo, reciclar o possível e dispensar o resto em um lugar " adequado " que não dê um impacto tão grande no meio ambiente.
    Fazer campanhas, divulgações e até quem sabe um dia mundial para a preservação do planeta, seria uma boa .

    Karina F. Precioso Nº 21 8ª B

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